Automação e Robótica – 1º Semestre 2014

Próteses robóticas: é viável sua implementação no sistema de saúde brasileiro?

braorobticoNos dias de hoje, já é possível substituir parcialmente ou até completamente membros perdidos com próteses robóticas. Isso se deve ao avanço tecnológico da engenharia e da medicina.

Ao contrário das próteses comuns, as robóticas podem recuperar parcialmente ou até mesmo, totalmente o movimento e a utilidade do membro substituído. Essas próteses podem ajudar pacientes a voltarem a trabalhar e a ter uma vida normal.

A implementação em larga escala pode reabilitar inúmeros afetados por acidentes de trabalho e de trânsito e consequentemente melhorando a qualidade de vida da família desses indivíduos. Entretanto, essas próteses são caras e sua tecnologia é importada. Será viável sua implementação no sistema de saúde brasileiro?

 

Grupo 1: CONTRA

AMANDA DE OLIVEIRA TIMOTHEO

ANA CAROLINA RODRIGUES DE ANDRADE CARVALHO

BRUNO ALVES MORAES

CINTHIA TAMIRIS FELIX DA SILVA

EDUARDO CARDOSO VIDIGAL

Grupo 2: A FAVOR

FRANCISCO EDUARDO MACIEL FERREIRA JUNIOR

GABRIEL BOMBIERE PIRES TAVARES

GABRIEL JOSÉ COSTA BARROS

GABRIEL PONCIO BECHARA

GABRIEL TUROLLA VALENTE

Grupo 3: CONTRA

ISABELLA CRISTINA DA SILVA PIRES

JOAO PAULO PIRES PIMENTEL

JOÃO VITOR ALMEIDA CAMPOS

LEONE ANDRADE CAMPOS

LETÍCIA LISBOA LEAL DE MATTOS

Grupo 4: A FAVOR

LUIS OTAVIO SANTOS

MARCEL FELLIPHY CORREA MAIRINK

NATHAN TELLES MENEZES

NAYARA MARIA SPERANDIO ROCHA

NICHOLAS FERREIRA DA SILVA ZOFFOLI

Grupo 5: CONTRA

NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

PABLO JAMES DE PAULA

PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

RODRIGO DE MELLO NOVAES

Grupo 6: A FAVOR

RODRIGO PEREIRA GONCALVES

TAUAN GOULART FRANCHINI

TAWAN VICTOR BATISTA DE OLIVEIRA

VINÍCIUS DE PAULA RAMOS

VITOR DE ANDRADE

WALLACE TEIXEIRA FORTUNATO

 

 

logopet (1)

 

0 thoughts on “Automação e Robótica – 1º Semestre 2014

  1. Grupo 4: A FAVOR
    LUIS OTAVIO SANTOS
    MARCEL FELLIPHY CORREA MAIRINK
    NATHAN TELLES MENEZES
    NAYARA MARIA SPERANDIO ROCHA
    NICHOLAS FERREIRA DA SILVA ZOFFOLI

    A Favor

    A viabilidade de próteses robóticas se estende tanto para o consumidor Brasileiro quanto para os órgãos públicos responsáveis.
    Mesmo que atualmente não seja um advento de fácil aquisição para maioria da população que precisa de próteses, este é um tipo de tecnologia que afeta a qualidade de vida das pessoas.

    É uma tecnologia, que tem se tornado cada vez mais presente no cenário mundial e crescente no cenário nacional, de acordo com o último censo do IBGE, de 2010, 13,2 milhões de pessoas, ou seja, 7% do total de Brasileiros possuem algum tipo de deficiência motora, seja por acidente ou durante o parto, etc.

    Todas essas pessoas precisam de uma prótese que os deixem mais próximos de uma vida normal, o investimento em próteses robóticas, tiraria as pessoas da condição de invalidez e traria as mesmas para o mercado de trabalho novamente, o que é favorável para o país.

    O apoio financeiro sobre as várias instituições de pesquisa é fundamental para o avanço nessa área, é uma tecnologia em desenvolvimento, que ainda precisa de pesquisa e estudo. Um investimento massivo para essa área poderia contribuir para o desenvolvimento de uma material mais acessível, que gerasse menos resíduo tecnológico ao meio ambiente, e mais barato para aquisição daqueles que não possuem condições financeiras.

    Tanto os órgãos públicos quanto privados caracterizam um investimento para os mesmos, uma vez que a tecnologia seria comercializada no próprio país, aumentando o conhecimento científico tecnológico sobre essa área, que pode vir a se tornar autossuficiente em termos de importação de peças, ou aparatos tecnológicos.

    E para fins de aquisição, o investimento reduziria o custo sobre o equipamento, reabilitando inclusive aquelas pessoas desfavorecidas financeiramente, ou seja, atingiria todas as classes sociais.

    Assim, o país cria condições para o surgimento de empresas nacionais e a possível competitividade das mesmas no mercado internacional.

    Observação: A pesquisa feita pelo IBGE em 2010 pode ser visualizada no seguinte link:
    http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/04/239-dos-brasileiros-declaram-ter-alguma-deficiencia-diz-ibge.html

  2. Grupo 1- Contra

    A substituição de membros por próteses origina-se desde os tempos antigos, como no Egito e na Grécia, na era dos piratas e na revolução industrial; porém antes eram rudimentares e foram se aprimorando com o tempo… Então, chegamos ao século XXI, século das próteses robóticas.Como o avanço da tecnologia varia entre os lugares, sua aplicabilidade também é posta em jogo.
    O sistema de saúde brasileiro já e caótico o bastante para incrementarmos, visto que apresenta diversas falhas e uma demanda muito grande em termos de seus serviços públicos. As próteses robóticas embora sejam um sonho para aqueles que a necessitam, para alguns ainda serão somente sonhos; logo ao serem implantadas no sistema de saúde brasileiro, estas serão de maioria privada considerando que a parte pública deste sistema tem maiores prioridades. As próteses robóticas ficarão disponíveis praticamente para a população de classe alta do nosso país, enquanto a tão sonhada reabilitação de inúmeras pessoas no Brasil, não será tão inúmera assim.
    As próteses robóticas são caras e de tecnologia importada, o que dificulta sua popularização no Brasil, o professor da faculdade de medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e ortopedista do Hospital Mãe de Deus, de Porto Alegre, Luiz Roberto Marczyk, afirma que para as melhores próteses (não só no Brasil) se gastam alguns carros, como por exemplo, alguns joelhos protéticos que só o joelho custa 60 mil reais e apesar da evolução as próteses superiores abaixo do cotovelo só recuperam 20% da função e de membros inferiores abaixo do joelho , a recuperação chega a 70%, ou seja ainda falta evoluções a serem feitas. Além disso para construirmos essas próteses, precisamos de médicos especializados pra construí-las , chamados protéticos, os quais realizam as medições individuais para que as próteses sejam feitas no tamanho adequado e com adaptações necessárias ao paciente.
    Avaliando alguns estudos de próteses especificas, cientistas ainda tinham pendências a serem resolvidas, é o que diz o periódico ”New England Journal of Medicine,” estudo liderado por Levi Hargrove, do Instituto de Reabilitação de Chicago (Estados Unidos), o qual afirma que seu trabalho é o primeiro a usar sinais neurais para controle de prótese de joelho e tornozelo. Tais pendências se referem primeiramente a diferença entre próteses superiores e inferiores, pois nas inferiores, caso os sinais não sejam lidos de forma correta, comprometerá a sustentação do paciente , além desta exigir maior força para subir escadas, por exemplo. Para que estas sejam aderidas no mercado os cientistas de tal projeto pretendem reduzir seu peso ( atualmente 4 quilos e meio), diminuir seu barulho , aumentar a durabilidade da bateria e ainda reduzir as taxas de erros de movimento. Há também uma pesquisa liderada pelo neurologista brasileiro Miguel Nicolelis (diretor do laboratório de neurologia da universidade de Duke- Estados Unidos) ,um exoesqueleto ,uma veste robótica controlada por pensamentos, porém ainda em fase de testes.
    Logo, para que o sistema de saúde brasileiro faça bom uso de tal tecnologia, este deve se aprimorar primeiro em resolver seus problemas emergenciais como uma saúde de qualidade para todos, e pronto atendimento eficiente, melhoramento em termos de equipamentos e profissionais.

  3. GRUPO 3 – CONTRA

    A realidade é bem clara: o sistema público de saúde brasileiro é caótico. Como vamos implantar o uso de próteses robóticas sendo que nos faltam até mesmo os equipamentos mais básicos? A resposta é exatamente essa: nós não vamos.

    Existem inúmeras barreiras que impedem a implementação de próteses robóticas no sistema de saúde brasileiro e não adianta pensarmos romanticamente que é possível vencer todos com dedicação, pois o nosso país sempre demonstrou dificuldade em cumprir qualquer meta, inclusive metas mais simples que essa, como construir estádios para a copa, por exemplo (faltando um mês e meio para o evento, ainda há estádios em fase terminal de construção).

    Portanto, sejamos realistas. Uma prótese robótica de qualidade exige alguns pontos cruciais como:

    -Leveza e resistência, imprescindível para o conforto do usuário (materiais leves e resistentes quase sempre são custosos);

    -Velocidade, necessária para simular um braço biológico (o que exige processadores rápidos e caros). Atualmente, sabe-se que para se ter uma boa resposta do braço robótico, os receptores de ondas cerebrais devem ser implantados internamente no membro das pessoas, pois a recepção externa é atrapalhada pelo suor, pelo movimento e pela distância entre o impulso e o receptor (tornando a cirurgia de implante algo mais complexo e delicado);

    -Estética. Certas próteses desagradam aos olhos por serem tão rudes e grosseiras, exigindo a fabricação de revestimentos específicos para cada deficiente (o que encarece sua fabricação);

    -Variedade de tamanhos. Uma prótese deve se encaixar perfeitamente em cada usuário, sendo necessários tamanhos muito específicos para cada pessoa (o que dificulta sua produção em massa);

    -Pernas robóticas precisam suportar muito peso além de manter o equilíbrio do corpo da pessoa, o que exige materiais mais fortes e, portanto, mais caros;

    -Mãos e braços robóticos precisam de movimentos com altíssima precisão além de respostas táteis boas, sendo imprescindíveis sensores caros, além de uma boa conectividade com o cérebro (feedback eficiente), o que torna a cirurgia de implante mais delicada.

    Além de todos esses obstáculos, existem outros mais específicos para que a implantação seja efetivada, como a necessidade de médicos protéticos, com conhecimento em engenharia, anatomia e fisiologia, os quais não são tão comuns no Brasil, a necessidade de manutenção, mesmo que esta não seja frequente, e a falta de tecnologia de ponta. Este último ponto é, certamente, um dos maiores impedimentos, pois o Brasil não dispõe de tal recurso e, portanto, é preciso importá-lo. Todavia, até mesmo os países que são tecnologicamente desenvolvidos sentem dificuldades para aprimorar as próteses robóticas e, dessa forma, estas se tornam extremamente caras para serem importadas por nós.

    Juntando todos esses acúmulos de encarecimento das próteses robóticas, surgiriam consequências muito negativas da implantação destas no sistema de saúde brasileiro. Pela rede particular, o custo seria repassado ao cliente, tornando esse serviço muito caro e viável apenas à classe alta. Na rede pública, a falta de estrutura nos hospitais impossibilitaria o atendimento a todos os deficientes, além de aumentar muito os gastos públicos com saúde. Portanto, haveria mais segregação que há hoje.

    Por fim, as enormes verbas que seriam usadas nessa implementação podem ser aplicadas em setores mais necessitados como o do câncer, já que um paciente com câncer morre sem tratamento, enquanto um deficiente motor pode viver sem próteses na maioria dos casos.

  4. Próteses robóticas são utilizadas para substituir membros do corpo humano que não estão em funcionamento, e alguns vem demonstrando como tudo isto é benéfico esquecendo então dos pontos negativos, danos estéticos, psicológicos, ético, social não podendo deixar para trás a questão do trans-humanismo que esta aplicação poderá causar. Ao aceitar estes membros artificiais, o indivíduo no olhar de outras pessoas não será considerado um ser comum. E ai você se enche de duvidas tentando entender porque não seria atraente para a pessoa que não possui uma parte do corpo adquirir um membro robô. Já parou pra pensar que isto pode sair muito caro? E muitos respondem, mais vai ser tão popular que vão incrementar do SUS. Pois é, existem hospitais públicos e o atendimento não é como todos esperam desta forma se torna ainda mais complicado, pois não obtém recursos necessários para manter membros artificiais.
    Uma pessoa que se julga inválida,quando adquire uma destas próteses, serão necessários implementação de um chip de 4mm na superfície do cérebro no córtex motor,a parte responsável pelo controle e coordenação da motricidade voluntária.Logo o indivíduo irá criar expectativa para obter movimentos do membro no qual não existia ou havia parado de funcionar e foi substituído, e o desenvolvimento será decepcionante,pois é bem menor do que o esperado,diferente de toda a expectativa criada,desta forma o indivíduo se sentirá rejeitado,além da parte do corpo ser completamente diferente o resultado nunca será o imaginado,afetando então o psicológico. Imagine o indivíduo na obtenção do membro artificial? Caso ele tenha duas pernas robô,ele irá possuir dificuldade em levantar,caminhar ou até mesmo correr,ele não vai conseguir com facilidade e isso o fará pensar que ele é mais invalido e incapaz do que se imaginava.E uma mão robô ao segurar um copo de leite? Claro que vai derramá-lo,várias vezes,quebrando copos, causando bagunça isso o deixará com a cabeça completamente confusa,podendo levá-lo à depressão… ”Um corredor com duas pernas artificiais foi banido das olimpíadas de 2008 depois que um estudo científico mostrou que ele obteve uma vantagem injusta”. Este exemplo levanta a ideia de que o corredor venceu, pois foi afetado com tal tecnologia obtendo vantagem em relação aos outros corredores. Ninguém pode dizer o contrário. Não é todo dia que vemos alguém com partes robóticas, a estética é completamente diferente,pode-se até tentar igualar a pele de verdade,mais o resultado será diferenciado. O indivíduo contemplado com este tipo de próteses, obterá mais dificuldades ou até mesmo empecilhos em sua vida,do que tendo uma vida sem a mesma. As pessoas vão olhar com rejeição, o psicológico do ser vai ficar completamente bagunçado diante de tanta informação que ele tenta atender e não consegue.Portanto,próteses robóticas se tornará um caos para o próprio beneficiado,além de não possuir verba alguns outros problemas poderão ser desenvolvidos.

  5. Grupo 6 – A favor

    Tarefas banais e cotidianas se tornam extremamente radicais e complexas para os deficientes. Atos como pegar um copo d’água, pular, subir uma escada, coisas comuns à maioria das pessoas, se tornam um verdadeiro problema para uma minoria esquecida pela sociedade. Muito se fala sobre mobilidade, facilidades e adaptações feitas para esse público, mas as próteses e órteses eletromecanicas ainda são o que mais se aproxima da perfeita integração dessas pessoas às atividades corriqueiras.
    Conforme o colega Luís Otávio mostrou, no último censo realizado pelo IBGE (2010), cerca de 7% da população brasileira possui algum tipo de deficiência motora.
    Áreas como a engenharia de robótica e automação, mecânica e mecatrônica se mostram cada vez mais preocupadas com a saúde e bem estar das pessoas. Esses esforços se refletem em pesquisas cada vez mais promissoras quanto ao barateamento das próteses e órteses robóticas.
    Uma pesquisa recente da Escola Politécnica da USP, por meio do laboratório de Biomecatronica, desenvolveu um protótipo de um exoesqueleto para membros superiores, e até o fim do projeto, eles prometem um protótipo para apresentar à indústrias necessárias. A ideia é que o exoesqueleto seja leve e barato. A pesquisa é financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
    Na Nova Zelândia, pesquisadores desenvolveram um exoesqueleto robótico que funciona como um par de pernas mecânicas, devolvendo a capacidade de andar a pessoas paralíticas.
    O custo dessa tecnologia ainda é alto para os padrões brasileiros, porém novas tecnologias surgem, como as impressoras 3D, prometendo baratear os custos de produção.
    Nas minhas pesquisas, conheci o Sr. Romerito Da Silva Deusdará Junior, Engenheiro Eletricista pela UNESP em um dos grupos de Arduino em que participo no facebook, ele me mostrou um projeto de uma prótese ortopédica feita em arduíno, e como essa plataforma é livre, o custo de fabricação se torna atrativo. Por meio de servo motores, a prótese devolve o movimento das mãos do cidadão, auxiliando em seu bem estar. Segundo o pesquisador, essa prótese sairia a menos de R$250,00 reais, aliando o baixo custo da plataforma arduino e às impressões 3D.

    Ao meu ver, o povo brasileiro é criativo, e com o investimento necessário, podemos fazer muito nessa área.

  6. Grupo 6 – A Favor

    Discordando do colega Leone, argumento que na maioria dos casos, não são necessário próteses de ultima geração para reabilitar pessoas deficientes. O simples fato de auxilia-los a serem independente já é de grande valia.
    Proteses como a que o Eng. Eletricista Romerito Da Silva está pesquisando, já seria de bom tamanho para o início da implementação de próteses no Sistema de Saúde Brasileiro.
    Devemos ter em mente também que além do Sistema Único de Saúde (SUS/Público), existe a iniciativa privada de saúde, a qual também se engloba no Sistema de saúde nacional.
    A compensação de custos por meio de incentivos fiscais também deve ser levada em conta para o barateamento das próteses.
    E o mais importante: O bem estar do cidadão, que é um direito humano ( assegurado pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigos I e III).
    É dever do estado assegurar esses direitos.

    • GRUPO 3 – CONTRA

      Respondendo ao colega Wallace:

      As próteses mais simples seriam suficientes apenas para problemas também mais simples, o que excluiria do processo inúmeros deficientes motores com casos mais graves.

      Além disso, Membros robóticos mais simples terão movimentos menos elaborados e serão de qualidades menores. Dessa forma, mesmo auxiliando os usuários a serem independentes, estes podem não ficar satisfeitos com o desempenho não tão alto quanto o esperado, o que causaria sérias quebras de expectativa nas pessoas, gerando os vários problemas citados pela colega Cínthia.

      Quanto ao preço, próteses extremamente baratas como a do menino Leon Mccarthy (citado no comentário do colega Rodrigo) são essencialmente mecânicas e fogem ao objetivo de se implantar membros robóticos (que contenham certa automação) na saúde brasileira.

      Quanto aos projetos do Romerito Da Silva e do Gustavo Brancante, citados pelo Wallace e pelo Rodrigo respectivamente, há problemas com custo da impressora 3D, a qual é ainda muito inacessível e custosa, fazendo o preço da prótese dobrar ou triplicar.

  7. Grupo 6: A FAVOR

    RODRIGO PEREIRA GONCALVES

    TAUAN GOULART FRANCHINI

    TAWAN VICTOR BATISTA DE OLIVEIRA

    VINÍCIUS DE PAULA RAMOS

    VITOR DE ANDRADE

    WALLACE TEIXEIRA FORTUNATO

    As próteses robóticas são hoje uma realidade tecnológica, sendo uma das maiores já criadas, não só ajudando na vida de milhões de deficientes mas também integrando-os na sociedade, podendo fazer deles sonhadores e que agora nada mais os impossibilita de realizar seus sonhos.
    Segundo o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) do ano de 2010 foi verificado que cerca de 23,9% da população brasileira é deficiente .Isso quer dizer, que em torno de 45,6 milhões de brasileiros necessitam da ajuda de outras pessoas ou de aparelhos que restringem sua capacidade de viver, sendo para se locomover ou realizar atividades(trabalho), e é por esses motivos de tentar deixar essas pessoas livres dessas restrições que muitos trabalham e inovam, tornando cada vez mais barato a fabricação de próteses robóticas, e com isso conseguindo fazer a implementação de tais equipamentos nas redes publicas, onde seriam retransmitidas para a população que não possui renda ainda para conseguir esses equipamentos.Isso serve não apenas para pessoas sem membros, mas também para aqueles que possuem deficiência visual e auditiva entre outras.
    Uma dessas novas tecnologias que estão revolucionando o mundo e deixando equipamentos que antes eram feitos com metais, porem podendo serem feitos com outros tipos de materiais é a impressora 3D, onde as próteses são impressas e podendo ser usadas por aqueles que não possuem principalmente os membros como mãos e braços, tais próteses de acordo com o engenheiro Gustavo Bracante iram sair em torno de R$ 600,00 utilizando a impressora 3D .Em entrevista para o fantástico (http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/01/projetos-criam-proteses-para-serem-montadas-com-impressoras-3d.html) um menino de 13 anos que não possui a mão conta como é utilizar uma prótese feita pela impressora 3D.
    A frase mais importante dita pelo menino nessa entrevista e que resume bem o que as próteses proporcionam para essas pessoas é quando ele diz :“Quando usei a primeira vez, estava muito animado, queria pegar um monte de coisa. Passei 20 minutos só agarrando tudo que eu via pela minha frente”, conta. “Antes eu era diferente. Todo mundo tinha dedos e eu não. Agora, eu sou especial. Meus dedos são especiais”. Bem é isso que motiva todas as pessoas a continuarem cada vez mais criando idéias que acabam barateando e levando as próteses a todos, independente da renda. E como já dito tais equipamentos iram deixar as pessoas com deficiência livres de qualquer restrição, diminuindo cada vez mais não só a idéia que deficientes não podem fazer algumas atividades, mas também a mentalidade do deficiente que a partir de tais implementações se sentiria normal e livre perante a sociedade.

  8. Grupo 3 – Contra

    Desde tempos remotos o homem utiliza materiais e recursos para adaptar-se ao meio em que vive. Muitas vezes, ao perder partes de braços ou pernas, utilizou todas as tecnologias possíveis da época para adaptar-se; podemos lembrar a imagem dos piratas, com suas pernas-de-pau e ganchos no lugar das mãos. Desde então, o ser humano tem aperfeiçoado as próteses, ao mesmo tempo em que sonhava em um dia vê-las tão perfeitas como membros, ou partes biológicas do corpo. Crescemos vendo em filmes as lutas entre Darth Vader e Luke Skywalker com seus sabres de luz, ambos empunhados por seus braços robóticos, ou até mesmo o Iron Man, com seu poderoso exoesqueleto.
    E com anos sonhando, era de se esperar que um dia se alcançasse tal intento, e podemos perceber que vivemos no limiar de uma nova era. Ao redor do mundo há pesquisas de desenvolvimento das mais avançadas próteses robóticas, com os mais variados movimentos e com altíssimo feedback, capazes de sentir toque, pressão e tato, comandadas por impulsos elétricos dos músculos ou pelo “próprio pensamento”. Cientistas suíços desejam organizar até 2016, em Zurique, uma competição atlética entre humanos assistidos por próteses eletrônicas, com o intuito de desenvolvê-las ainda mais. O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, em conjunto com cientistas de todo o mundo, está criando um exoesqueleto para tetraplégicos comandado por sinais cerebrais e com respostas táteis ao usuário, tal exoesqueleto será apresentado na abertura da Copa do Mundo de 2014.
    Percebe-se que tais tecnologias são reais, e vivemos em mundo que logo será rodeado por elas, porém, devemos nos perguntar a qual grupo tais tecnologias assistirão. Infelizmente, sabemos que a um grupo restrito e mais bem remunerado da sociedade. Fala-se na implantação de tais próteses e tecnologias no sistema de saúde brasileiro, porém, deve-se saber que muito terá de se esperar.
    O sistema de saúde do país, tanto o público e sabe-se que em alguns casos até mesmo o privado, é caótico. Apresenta vários desafios, como a reforma de sua estrutura de financiamento, com vistas a assegurar a universalidade, igualdade e sustentabilidade no longo prazo, a renegociação dos papéis público e privado, a adequação do modelo de atenção para atender às rápidas mudanças demográficas e epidemológicas do país e a promoção da qualidade do cuidado e da segurança dos pacientes.
    Além de um forte sistema de saúde, para o implemento de próteses robóticas no país é necessário que o Brasil tenha bons resultados em Pesquisa & Desenvolvimento, porém, não é o que vem ocorrendo ultimamente. Segundo as últimas pesquisas do IBGE e do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), os gastos com P&D alcançaram em 2011 um total de 0,59% do PIB do país _ os gastos tem evoluído, já que em 2000 a cifra era de 0,37%; de 0,54% em 2005; e chegando a 0,58% no ano de 2008. Mesmo com esse avanço, tem-se muito a melhorar, já que a título de comparação, nos Estados Unidos a participação do P&D no PIB fica em 1,83% e na Zona do Euro em 1,34%, ou até mesmo com a China, que com o avanço econômico alcançou 1,39% do PIB investido em P&D. Junto a isso, podemos citar que a grande maioria do investimento em P&D no país provém das Universidades, enquanto as empresas pouco investem, e as poucas que o fazem, são em sua maioria estrangeiras.
    Podemos ainda citar o preço de tal classe de próteses, que atinge valores altíssimos mesmo em países líderes de tecnologia de ponta, como Estados Unidos, União Europeia e Japão. Junto à prótese, gastar-se-ia muito com a cirurgia para sua “locação” no corpo humano (já que as mais avançadas são “ligadas” diretamente nos ossos e nervos) e com sua manutenção posterior. Haveria real necessidade de profissionais (e institutos, cursos de graduação e pesquisa) habilitados em conhecimentos de Engenharia e Medicina
    Percebe-se então que com todos esses fatores em conjunto, a implantação das próteses robóticas no sistema de saúde nacional torna-se inviável, já que estas necessitam de um forte sistema de saúde e de altos e constantes investimentos (e retornos) em P&D. Como o Brasil não apresenta tais características estruturais, torna-se quase impossível a chegada das próteses robóticas em benefício de toda a população, visto que a importação das tecnologias necessárias para tal feito revelar-se-ia caríssima, o que acabaria beneficiando a pequena parcela elitista, deixando muitos cidadãos à deriva de tais tecnologias e do sonho de que um dia, essa nova era robótica que chega, atenda e beneficie a todos.

  9. Grupo 1 – CONTRA

    Próteses robóticas são utilizadas para substituir membros do corpo humano que não estão em funcionamento, e alguns vem demonstrando como tudo isto é benéfico esquecendo então dos pontos negativos, danos estéticos, psicológicos, ético, social não podendo deixar para trás a questão do trans-humanismo que esta aplicação poderá causar. Ao aceitar estes membros artificiais, o indivíduo no olhar de outras pessoas não será considerado um ser comum. E ai você se enche de duvidas tentando entender porque não seria atraente para a pessoa que não possui uma parte do corpo adquirir um membro robô. Já parou pra pensar que isto pode sair muito caro? E muitos respondem, mais vai ser tão popular que vão incrementar do SUS. Pois é, existem hospitais públicos e o atendimento não é como todos esperam desta forma se torna ainda mais complicado, pois não obtém recursos necessários para manter membros artificiais.
    Uma pessoa que se julga inválida,quando adquire uma destas próteses, serão necessários implementação de um chip de 4mm na superfície do cérebro no córtex motor,a parte responsável pelo controle e coordenação da motricidade voluntária.Logo o indivíduo irá criar expectativa para obter movimentos do membro no qual não existia ou havia parado de funcionar e foi substituído, e o desenvolvimento será decepcionante,pois é bem menor do que o esperado,diferente de toda a expectativa criada,desta forma o indivíduo se sentirá rejeitado,além da parte do corpo ser completamente diferente o resultado nunca será o imaginado,afetando então o psicológico. Imagine o indivíduo na obtenção do membro artificial? Caso ele tenha duas pernas robô,ele irá possuir dificuldade em levantar,caminhar ou até mesmo correr,ele não vai conseguir com facilidade e isso o fará pensar que ele é mais invalido e incapaz do que se imaginava.E uma mão robô ao segurar um copo de leite? Claro que vai derramá-lo,várias vezes,quebrando copos, causando bagunça isso o deixará com a cabeça completamente confusa,podendo levá-lo à depressão… ”Um corredor com duas pernas artificiais foi banido das olimpíadas de 2008 depois que um estudo científico mostrou que ele obteve uma vantagem injusta”. Este exemplo levanta a ideia de que o corredor venceu, pois foi afetado com tal tecnologia obtendo vantagem em relação aos outros corredores. Ninguém pode dizer o contrário. Não é todo dia que vemos alguém com partes robóticas, a estética é completamente diferente,pode-se até tentar igualar a pele de verdade,mais o resultado será diferenciado. O indivíduo contemplado com este tipo de próteses, obterá mais dificuldades ou até mesmo empecilhos em sua vida,do que tendo uma vida sem a mesma. As pessoas vão olhar com rejeição, o psicológico do ser vai ficar completamente bagunçado diante de tanta informação que ele tenta atender e não consegue.Portanto,próteses robóticas se tornará um caos para o próprio beneficiado,além de não possuir verba alguns outros problemas poderão ser desenvolvidos.

  10. Grupo 6: A FAVOR

    RODRIGO PEREIRA GONCALVES

    TAUAN GOULART FRANCHINI

    TAWAN VICTOR BATISTA DE OLIVEIRA

    VINÍCIUS DE PAULA RAMOS

    VITOR DE ANDRADE

    WALLACE TEIXEIRA FORTUNATO

    Sempre que pensamos nos avanços médico-científicos em relação a deficientes físicos ou amputados, é muito improvável não nos vir à mente as próteses robóticas. Elas têm nos apresentado não só um imenso potencial, mas já vêm trazendo vários resultados muito positivos. E embora pareça discutível a implementação de tais próteses ao sistema de saúde brasileiro, devido ao seu elevado custo de desenvolvimento e manutenção, o fato trazerem de volta à ativa uma pessoa que estaria para sempre debilitada torna sou custo-benefício indiscutível.
    De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 466.937 mil brasileiros sem um membro ou parte dele. Esses índices são alarmantes, pois é certo que para grande parte dessas pessoas não haverá inserção (ou reinserção) ao mercado de trabalho seja por sua deficiência ou pelo preconceito que há em nossa sociedade contra os deficientes. Portanto, a implementação de próteses como parte do nosso sistema de saúde se torna absolutamente viável tanto do ponto de vista econômico quanto social, visto que, a reabilitação dos deficientes físicos os tornaria cidadãos ativos tanto para o trabalho quanto socialmente.
    Ainda nesse contexto social, vale a pena citar o programa do governo federal “Viver sem Limites”, que desde 2011 tem como objetivo principal defender os direitos dos deficientes físicos dentre outras minorias. Um projeto dessa magnitude em território nacional torna bem promissora a chance de uma iniciativa pública tanto para pesquisa quanto para a aplicação das próteses no sistema de saúde público, para que possa ser de fácil acesso para todos. Mas não só o investimento público é necessário, a iniciativa privada é fundamental em vários projetos envolvendo tecnologia, para não dizer todos . Além de que a produção em série reduziria consideravelmente os custos das próteses.
    Falando diretamente sobre as próteses, surge a dúvida de porque não aplicar próteses mecânicas convencionais, mais baratas e práticas, em vez das robóticas. Com os avanços das pesquisas nessa área, as próteses robóticas estão se superando em praticidade e funcionabilidade, o que as torna significativamente melhores que suas equivalentes mecânicas. Nos resultados mais recentes, foram feitos testes funcionais com próteses baseadas em um microchip instalado no cérebro do paciente, que capta os impulsos mioelétricos gerados naturalmente pelo cérebro para controlar o membro em questão. Esse microchip se comunica remotamente com a prótese, realizando o movimento desejado. Em sumo, temos pacientes completamente de volta à ativa, e ao que tudo indica, em poucos anos as próteses robóticas podem se igualar ou até mesmo superar suas equivalentes mecânicas.
    Conclusivamente, vemos que o implementação das próteses robóticas no sistema de saúde brasileiro é altamente viável, tendo em vista os benefícios que surgem através dessa mudança. É claro que seriam necessárias adaptações e adoção de novas políticas e projetos, mas isso se faz necessário em qualquer projeto médico/social, e dadas as mudanças que ocorreriam no dia-a-dia de quem realmente necessita dessas próteses, pode-se dizer que essas mudanças são urgentes.

  11. Grupo 2: A FAVOR

    FRANCISCO EDUARDO MACIEL FERREIRA JUNIOR

    GABRIEL BOMBIERE PIRES TAVARES

    GABRIEL JOSÉ COSTA BARROS

    GABRIEL PONCIO BECHARA

    GABRIEL TUROLLA VALENTE

    O homem possui diversas habilidades e consegue realizar movimentos fantásticos, mas que muitas vezes são prejudicados por doenças ou até mesmo por acidentes. Pensando nisso, começou-se a realizar estudos em reabilitação, objetivando restaurar funções motoras perdidas e auxiliar no tratamento de desabilidades motoras, o que pode ser feito, por exemplo, através de próteses robóticas.

    Na maioria das cidades do nosso país não há infraestrutura suficiente para atender às pessoas que apresentam problemas motores, prejudicando-os de forma significativa, já que dificulta sua locomoção e atrapalha na realização de atividades do cotidiano.

    Para resolver o problema da infraestrutura, o governo precisaria de muito tempo e de grandes investimentos na área, e ainda assim não seria possível atender todas as cidades brasileiras. Com isso, as próteses robóticas poderiam ser utilizadas para contornar esse problema, já que proporcionariam a retomada parcial ou total das funções motoras dessas pessoas, dando a possibilidade de terem uma vida normal.

    O alto custo acaba sendo um obstáculo na implantação dessa tecnologia no nosso sistema de saúde, mas os benefícios que ela poderia trazer para a população envolvida acabam pesando mais. Nesse caso, caberia ao governo investir em pesquisas para o desenvolvimento de próteses mais baratas e garantir que elas cheguem às classes mais pobres através do SUS.

  12. Grupo 5:CONTRA

    A implementação de próteses robóticas no sistema de saúde brasileiro ainda é totalmente inviável. Afinal, como vamos estruturar o sistema brasileiro de saúde com a mais alta tecnologia do mundo se este ainda é carente dos elementos medico-sanitários mais essenciais?
    Proteses robóticas necessitam de cuidados especiais em seu desenvolvimento, como: resistencia, leveza, velocidade, precisao, tamanho adequado e estética agradável. Tudo isso torna essa tecnologia mais complexa, cara e escassa. E a importação de um exoesqueleto para dar o pontapé inicial da Copa do Mundo, como promete o neurocientista Miguel Nicolelis, não é convincente. A realidade brasileira esta muito distante da vivida por Nicolelis em seu laboratório de neuroengenharia da Universidade de Duke, nos Estados Unidos.
    O Brasil, por sua vez, não possui numero suficiente de profissionais devidamente qualificados para produção e manutenção das próteses, como neuroengenheiros e médicos protéticos(necessários para a delicada cirurgia de implantação do equipamento no paciente) nem tampouco centros de pesquisa avançada em neuroengenharia e robótica, como o da Universidade de Duke, citada acima.
    Nos hospitais públicos faltam medicamentos, instrumentos médicos, há pouca infraestrutura e faltam profissionais. Postos de saúde superlotados têm dificuldade de atender todos os pacientes. Tal realidade demonstra claramente a fragilidade e falta de verba do Sistema Único de Saude, o SUS.
    Em uma situação um pouco melhor está o sistema de saúde privado, o qual, apesar de oferecer boa estrutura, dificilmente teria condições de implementar quantidade suficiente de próteses, considerando que seria necessário aumentar o custo do plano, o que seria prejudicial àqueles que não necessitam dessa tecnologia.
    Dessa forma, vê-se claramente que o Brasil não esta preparado, hoje, para receber as próteses robóticas. Antes disso, é necessário melhorar o sistema de saúde e também o sistema educacional, para formarmos profissionais capacitados a trabalhar nesta área e desenvolver tal tecnologia de forma mais rentável.

  13. GRUPO 1 – CONTRA

    A implementação de próteses robóticas no Sistema de Saúde Brasileiro não se caracteriza como um projeto viável na alarmante situação de precariedade na qual encontra-se o sistema. No setor público, o Sistema Único de Saúde – SUS – criado pela Constituição Federal Brasileira em 1988 para atender a demanda nacional como um sistema de atendimento unificado, enfrenta um momento de graves fragilidades, como a baixa quantidade de recursos para desenvolver ações e serviços básicos de saúde e o denominado “declínio da eficácia dos serviços prestados, cujo efeito deletério é a elevação crescente dos custos” (FREIDSON, 1978). Em realidade semelhante, encontra-se o setor privado de saúde, que já não sustenta o padrão de qualidade que vende.
    A falta de ordenação da rede de saúde brasileira (administração deficiente; distribuição desigual dos recursos e de infra-estrutura; eficácia insuficiente; qualidade insatisfatória; ineficiência de gestão de recursos), o desfinanciamento progressivo (o qual o sistema vêm enfrentando continuamente, devido à queda de investimento financeiro por parte do governo) e as carências de maior prioridade (hospitais sem recursos para atender as demandas regionais; falta de medicamentos básicos; profissionais e de pontos de atendimento em diversas regiões; dentre outros) são alguns dos principais entraves à inovação científica e tecnológica no sistema de saúde.
    O sistema de saúde brasileiro não possui condições financeiras para a implementação de próteses robóticas em larga escala. Sendo aquelas, insuficientes para atender muitas de suas necessidades básicas. É válido salientar o custo exacerbado da importação da tecnologia, que envolve não apenas a aquisição do material, como também a manutenção, já que no Brasil, o ramo de desenvolvimento, produção e prestação de serviços tecnológicos desse tipo é extremamente limitado, senão inexistente.
    A falta de profissionais especializados e de infra-estrutura, principalmente dos hospitais públicos, inviabiliza as operações de implantes de próteses robóticas, que dependendo do tipo de prótese, chegam a apresentar elevado grau de complexidade – como o caso das operações invasivas, a exemplo daquelas em que microchips são implantados na superfície do cérebro e das que realizam conexões de sensores em nervos motores dos pacientes (como a prótese em estudo por Levi Hargrove, do Instituto de Reabilitação de Chicago, nos Estados Unidos).
    Outro ponto influenciador direto no alto custo da aquisição da tecnologia, é não ser possível estabelecer um padrão de medidas para as próteses. Entre outros fatores, o equilíbrio do corpo do indivíduo depende de suas características anatômicas específicas e, portanto, exige que a prótese seja confeccionada especificamente para cada um, o que, consequentemente, encarece ainda mais o preço do investimento.
    Os avanços tecnológicos que objetivam substituir membros perdidos com próteses robóticas são promissores, entretanto incertos e inviáveis para serem implementados no sistema de saúde brasileiro em sua situação atual, que carece antes, solucionar suas pendências com a sociedade brasileira.

    Referências
    CNS. Conselho Nacional de Saúde. Brasília, DF. Disponível em:
    CREMESE. Conselho Regional de Medicina do Estado do Sergipe. Disponível em:
    FREIDSON, E., La profesión médica: un estudio de sociología del conocimiento aplicada. Barcelona, Ediciones Península. 1978.
    COLLUCCI, C., Saúde é vítima da falta de organização, dizem especialistas. Folha de São Paulo. 29/03/2014. São Paulo, SP. Disponível em:
    HARGROVE, L. J.; SIMON, A. M.; YOUNG, A. J.; LIPSCHUTZ, R. D. FINUCANE, S. B.; SMITH, D. G. & KUIKEN, T. A., Robotic Leg Control with EMG Decoding in An Amputee with Nerve Transfers. The New England Journal of Medicine. Set/2013. Disponível em:
    SILVA, G. R., O SUS e a crise atual do setor público da saúde. Saúde e Sociedade. v. 4, n.1-2, São Paulo, SP. Disponível em:

  14. Grupo 3: CONTRA

    A implementação das próteses robóticas no sistema de saúde brasileiro, apesar de ser um sonho tão esperado por inúmeros deficientes, ainda está longe de se tornar algo viável. Inúmeros fatores contribuem para tornar essa realidade distante. Entre eles, podemos destacar:
    – A escassez de profissionais especializados na área, os chamados protéticos. Tais profissionais tem a obrigação de deter conhecimentos de fisiologia, engenharia e anatomia, e simplesmente não são numerosos o bastante para uma implementação em larga escala de tais próteses.
    – As particularidades envolvidas na construção de cada prótese. Cada uma delas tem que ser projetada e adaptada para o paciente em questão, devido às diferenças de tamanho. Isso dificulta a produção em massa.
    -A necessidade de importação. A produção dessas próteses envolve o domínio de tecnologia de ponta, como sensores que captam os impulsos elétricos dos músculos e a fabricação dos materiais leves e resistentes que as compõem. O Brasil não domina totalmente tais tecnologias, de modo que as próteses teriam que ser importadas, aumentando os custos.
    -Os preços das próteses. Apesar de existirem iniciativas com o objetivo de construí-las com preços acessíveis, a maior parte dessas iniciativas ainda estão nos estágios iniciais. De forma geral, as próteses disponíveis atualmente no mercado são todas muito caras, podendo chegar a mais de 100 mil reais. Esse preço é totalmente inviável para a maioria absoluta da população nacional, o que nos leva a crer que as próteses seriam um artigo acessível somente à elite, capaz de arcar com os custos da produção e manutenção das mesmas.
    -A dificuldade de adaptação. Além da questão estética, que demanda uma adaptação psicológica do paciente, ainda há o fato de que essa tecnologia nem sempre é totalmente confiável. Um grande número das próteses atuais usam os eletrodos que captam os sinais elétricos colados sobre a pele, e esses sinais sofrem alterações conforme a pele se movimenta ou transpira. O resultado chega a ser tão ruim que 50% dos pacientes que experimentam as próteses robóticas atuais desistem de usá-las.
    -A confiabilidade das próteses. Conforme foi dito anteriormente, nem sempre o resultado obtido é satisfatório. Por mais evoluída que seja a tecnologia empregada nas próteses,ainda há um longo caminho a percorrer para que se recupere totalmente as funções dos membros perdidos. As próteses de membro superior abaixo do cotovelo,por exemplo,só são capazes de recuperar 20% da função do membro.
    Diante destes fatores,podemos concluir que as próteses robóticas são sim muito úteis,mas ainda há um longo caminho a percorrer no sentido de melhorar as tecnologias já existentes e torná-las mais baratas. Só assim será viável a sua implementação no sistema brasileiro de saúde.

  15. GRUPO 5 – CONTRA

    NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

    OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

    PABLO JAMES DE PAULA

    PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

    RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

    No momento, a implementação da prótese robótica no sistema de saúde brasileiro não é uma solução viável para ser desfrutada pelas pessoas que a necessitam.
    Um dos grandes obstáculos à implantação é a questão financeira. Ainda que se fossem aplicadas as próteses as pessoas que perderam membros do corpo em acidentes ou de outros modos, esses pacientes poderiam voltar a trabalhar, andar e fazer movimentos próximos da naturalidade, não é interessante para o Estado fazer um investimento a altura dessa tecnologia.

    Em muitos hospitais públicos do Brasil falta medicação básica, de baixo custo para o Estado o qual deve, ainda que não faça, manter obrigatoriamente o estoque de medicamentos. São inúmeros casos que acusam o sistema de saúde ao não fornecimento de remédios e falta de infraestrutura básica para um atendimento apropriado para a sociedade.

    Não é só a implementação, também devemos nos preocupar com a mão de obra qualificada para manutenção, quando necessária, dessas próteses, o que também não é de baixo custo. Quanto maior a tecnologia, maior é a responsabilidade de fornecer um bom funcionamento, maior é a atenção que devemos tomar e maior é também o preço para mantermos as próteses.

    Se fizermos um investimento desse nível econômico vamos distanciar ainda mais os dois pólos que marcam a saúde brasileira. De um lado o avanço da tecnologia, a evolução das pesquisas, o que há de mais moderno e eficiente na robótica e de outro lado a precariedade do mesmo sistema, a falta de investimento básico e necessário para a qualidade de vida da população.

  16. GRUPO 5 – CONTRA

    De fato, a ideia de usar próteses robóticas em substituição a membros de pacientes cujo a perda foi causada por um acidente é muito boa, pois estas podem recuperar não só os movimentos como também a auto estima do paciente, além de proporcionar melhor qualidade de vida. A esperança de ter de volta o movimento dos braços e pernas é realmente algo animador, mas ainda distante para maioria dos brasileiros que tiveram seus membros amputados.
    Levando em conta o alto custo de implantação das próteses e a atual realidade do sistema de saúde brasileiro em que a maioria dos brasileiros enfrenta, é difícil pensar essa hipótese em um futuro próximo. Primeiramente, o governo deveria atender os requisitos básicos do sistema e resolver os problemas como o déficit de médicos e medicamentos acessíveis a toda população, estrutura precária de hospitais, leitos que possam atender a demanda de pacientes, entre outros.
    Além disso, a viabilidade dessas próteses robótica depende também de profissionais qualificados não só na área de engenharia como também na de fisiologia e anatomia. Um profissional que reúne tais características ainda são raros e por mais que os problemas da saúde no país sejam resolvidos o número de profissionais qualificados que possam implantar as próteses não atendem a demanda em larga escala, assim, apenas uma pequena parcela da população teria acesso a esse recurso.
    Apesar de dar esperança aos pacientes, as próteses robóticas ainda tem muito que evoluir tanto na acessibilidade quanto na tecnologia envolvida. A realização de movimentos igualmente efetivos aos membros ainda requer muito avanço tecnológico e investimentos, o que leva a importação dessa tecnologia de países estrangeiros aumentando ainda mais o custo e a inviabilidade das próteses robóticas.

  17. GRUPO 3 – Contra

    É uma ideia utópica, a implementação de membros robóticos no sistema de saúde brasileiro. Pois, o custo é muito caro e manutenção também. Dentro do nosso sistema de saúde até mesmo os equipamentos mais simples e os medicamentos não estão disponíveis da maneira devida no nosso sistema de saúde público.

    A falta de investimento em tecnologia no país também é uma das condições que torna inviável essa implementação. A maioria dos equipamentos é importada e não possuem profissionais especializados para a devida manutenção. Ao juntar os problemas no sistema de saúde com a falta de investimento em educação e tecnologia torna ainda, mas difícil esse investimento.

    Provavelmente as pessoas que utilizassem esses membros teriam um problema a invés de solução, pois qualquer defeito demoraria a ser consertado, as peças demorariam chegar do exterior e fora a demora no atendimento médico para resolver o problema, o que poderia causar desconforto até mesmo físico ao usuário.

    Isso não se aplica apenas ao sistema publico de saúde, mas também aos planos de saúde particular que com seus sistemas de carências, e os prazos absurdos para marcação de exames e consultas, causaria transtorno aos usuários dessa tecnologia.

    É claro que essa tecnologia ajudaria muitas pessoas, mas aqui no Brasil nas condições em que nosso sistema está não é possível. Para pensarmos em implementar algo desse nível tecnológico temos que ter reformas em varias áreas do país. Por isso, No momento é inviável pensar nisso.

  18. GRUPO 5 – CONTRA

    NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

    OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

    PABLO JAMES DE PAULA

    PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

    RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

    Por mais que a ideia seja excelente, sabemos que em um país como o Brasil a implementação em larga escala no sistema de saúde brasileiro seria inviável no momento. Todos sabemos como o sistema de saúde brasileiro é falho e peca em atender problemas menores que esse, imagine então em oferecer próteses de alta qualidade.
    Além de ser uma ideia utópica, visto a situação atual do país, geraria grande custo, por que a tecnologia não é brasileira. Então devido esse problema, o principal objetivo (a implementação das próteses em larga escala) não seria atingindo, por que apenas a parte mais rica da população teria acesso a elas.
    Em um caso onde o Brasil seja capaz de criar tal tecnologia, e com investimentos em infraestrutura (não só para criação da tecnologia, mas no sistema de saúde brasileiro como um todo), mas somente em um caso como este a implementação dessa próteses seria viável.

  19. A implantação de próteses robóticas no sistema público de saúde no Brasil, é completamente inviável. Nossos hospitais e postos de saúde, estão largados a própria sorte, sem macas, leitos, medicamentos, e o povo sofrendo com o descaso.
    Num sistema de saúde assim, não como seria possível implantar algo que requer tamanho investimento e responsabilidade, dos governos, como as próteses robóticas.
    Para podermos colocar essas próteses a disposição do povo, muito ainda tem que ser feito, depois que os problemas básicos forem sanados, pode ser que se seja possível implantá-las, até lá não.

  20. GRUPO 5 – CONTRA

    NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

    OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

    PABLO JAMES DE PAULA

    PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

    RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

    Conseguir um novo membro é, sem dúvida, o sonho de muitos deficiente físicos brasileiros . Infelizmente, a implantação de próteses robóticas no Brasil, o que seria uma realização de tal sonho, não passa de uma utopia: em um país onde grande parte da população vive na pobreza, esse avanço ficaria restrito somente àqueles que tem dinheiro no bolso.

    Para se ter uma ideia, uma perna mecânica simples custa hoje no Brasil, em média, R$1500,00. Imagine agora uma perna robótica, com incontáveis sensores e circuitos, feita sob medida para o paciente.O preço final atingira valores astronômicos.

    Outro fator que impede a implantação dessas próteses é a necessidade de um conhecimento científico pouco difundido no sistema público brasileiro. Os médicos, além de ter o conhecimento do cérebro e sistema nervoso humano, teriam que conhecer robótica, computação e outras áreas fora de seu universo.

    Caso o paciente ainda tenha um transplante bem-sucedido, ele terá que passar por um acompanhamento delicado por fisioterapeutas e psicólogos, o que nos remete novamente ao problema da renda(já que é preciso ter dinheiro para bancar tal elenco).E isso no SUS,onde falta infraestrutura em diversas áreas, seria totalmente inviável.

  21. Grupo 2: A FAVOR

    FRANCISCO EDUARDO MACIEL FERREIRA JUNIOR

    GABRIEL BOMBIERE PIRES TAVARES

    GABRIEL JOSÉ COSTA BARROS

    GABRIEL PONCIO BECHARA

    GABRIEL TUROLLA VALENTE

    Atualmente, o sistema de saúde brasileiro está numa situação precária e com uma infraestrutura muito baixa, deixando, com isso, de atender as necessidades da população, como por exemplo, a fraca estrutura nos processos de recuperação de problemas motores.

    As próteses robóticas seriam a solução mais viável para melhorar a qualidade dos tratamentos de recuperação do movimento, pois elas possibilitam a realização de alguns movimentos complexos e variados, além de possuírem sinais gerados por sensores que podem fornecer feedback sensorial e sobre a força de pressão.

    Portanto, as próteses robóticas ajudariam, de acordo com dados fornecidos pelo IBGE em 2010, cerca de 13 milhões de brasileiros que possuem alguma deficiência motora a realizar o sonho de voltar a se locomover e realizar certas ações do cotidiano de maneira independente.

    Isso daria a oportunidade dessas pessoas a ingressar no mercado de trabalho e contribuir de alguma maneira no aumento do PIB econômico brasileiro, sem falar que melhoraria incrivelmente o sistema de saúde brasileiro. É necessário, portanto, que o Brasil invista mais nas tecnologias necessárias para implantação de próteses robóticas para que os custos não sejam tão elevados e fique mais viáveis para grande parte da população.

  22. Grupo 6

    A Favor

    É fato de conhecimento geral a fama que o sistema público brasileiro possui por suas deficiências estruturais e de conteúdo. A tecnologia brasileira para o ramo da saúde também é precária faltando investimentos para seu avanço.
    A utilização de próteses robóticas tem como fundamento tornar a vida de um cidadão deficiente “normal”. Ela vem sendo desenvolvida com tecnologia estrangeira, tornando difícil de ser adquirida por brasileiros de baixa renda, devido ao grande custo dos materiais e da importação.
    Para prosseguir, é preciso frisar a ascensão da tecnologia de impressoras 3d. Esta por sua vez, é capaz de fabricar peças com baixo custo e está sendo aplicada em vários ramos da indústria.
    Uma aplicação atual é justamente na produção de próteses robóticas, tendo seu custo total de fabricação por até R$600,00.
    Li um artigo sobre o Professor Helder Aníbal Hermini, ele trabalha na Faculdade de Engenharia Mecânica da Unicamp e está criando próteses robóticas de baixo custo. Entre seus trablhos há também o joelho hidráulico que chega bem perto do funcionamento do joelho humano.
    Navegando na internet podemos encontrar inúmeros casos de trabalhos em próteses destinados a realidade brasileira, e a impressora 3d tem sido a grande responsável pela queda do custo de fabricação.
    Portando é necessário para que haja implementação das próteses robóticas no brasil, o investimento e apoio nas pesquisas médicas e de tecnologias brasileiras, para que a importação não seja necessária e para que a própria tecnologia nacional seja evolua com o objetivo de atender essa demanda.

  23. Grupo 4: A FAVOR

    O homem tem cada vez mais desenvolvido tecnologias que nos permitiram aprimorar nosso modo de viver. Dentro dessas invenções, temos as próteses robóticas que acredito ser uma das melhores invenções do ser humano, pois pesquisas em diversas áreas da engenharia, biologia e computação permitiam ao ser humano desenvolver próteses que não são apenas com fim estético, mas que possibilita que pessoas debilitadas restabeleçam a vida anterior à perda do seu membro.

    E por que não termos essa tecnologia também no Brasil? Esse tipo de tecnologia possui um preço elevado, mas uma alternativa seria a produção dentro do próprio país, uma vez que temos formação de engenheiros crescendo de forma exponencial. Seria um completo retrocesso fechar os olhos para essa tecnologia já disponível que permitiria a milhões de pessoas incapacitadas por alguma deficiência física controlar um membro artificial de forma muito parecida com o que faziam com sua mão ou braço natural.

  24. GRUPO 5 – CONTRA

    NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

    OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

    PABLO JAMES DE PAULA

    PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

    RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

    Como disse no meu comentário anterior, só seria viável se o país fosse capaz de desenvolver essa tecnologia. Mas o nosso país está muito atrasado nessa questão(não somos capazes de competir tecnologicamente com as grandes potências), sem o apoio do governo ao desenvolvimento dessa tecnologia não seremos capaz de oferecer esse serviço tão cedo. Mesmo se no próximo governo houver um investimento pesado nessa área ainda demoraríamos alguns anos pra implementar próteses no sistema de saúde brasileiro.

  25. GRUPO 5 – CONTRA

    NICKOLAS MOREIRA PROVALERO BORGES

    OLANGE GUERSON GONCALVES COUTINHO

    PABLO JAMES DE PAULA

    PAULO CHRISTIANO BATISTA SALOMÃO

    RAFAEL MARCOS SPINELLI FERNANDES

    Como disse no meu comentário anterior, só seria viável se o país fosse capaz de desenvolver essa tecnologia. Mas o nosso país está muito atrasado nessa questão(não somos capazes de competir tecnologicamente com as grandes potências), sem o apoio do governo ao desenvolvimento dessa tecnologia não seremos capaz de oferecer esse serviço tão cedo. Mesmo se no próximo governo houver um investimento pesado nessa área ainda demoraríamos alguns anos pra implementar próteses no sistema de saúde brasileiro.

    POSTEI COMO ANÔNIMO SEM QUERER ANTES

  26. Grupo 3: CONTRA

    ISABELLA CRISTINA DA SILVA PIRES

    JOAO PAULO PIRES PIMENTEL

    JOÃO VITOR ALMEIDA CAMPOS

    LEONE ANDRADE CAMPOS

    LETÍCIA LISBOA LEAL DE MATTOS

    A implementação de próteses robóticas no sistema de saúde brasileiro parece trazer consigo muitas vantagens e promete melhorar a qualidade de vida de milhares de brasileiros que perderam membros em virtude de doenças ou acidentes de variados tipos. A inserção do fruto desse tipo de avanço tecnológico ao nosso país, teoricamente traria de volta a mobilidade original ( ou se aproximaria ), e permitiria a realização do sonho de muitas pessoas que possuem dificuldades em se adaptar à sua deficiência física.

    Diante do fato irrefutável sobre a melhoria da qualidade de famílias através da aderência às próteses robóticas que “substituem” membros perdidos, cabe a nós analisarmos a presente situação em relação à estrutura do nosso país.

    É de conhecimento geral o quadro caótico em que se encontra o sistema público de saúde brasileiro e a falta de estrutura para que seja atendida a demanda de casos simples, de fácil resolução. Milhares de pessoas cujas vidas dependem de cuidados médicos ou cirurgias precisam esperar muito tempo (quando podem) por vagas em hospitais em condições absurdas, por não poderem pagar pelo serviço privado, que por sua vez, não está em condições muito melhores. Faltam equipamentos e medicamentos, imprescindíveis para o tratamento dos pacientes.

    Sabe-se que a tecnologia necessária e utilizada no desenvolvimento desses dispositivos é muito cara. Além de ser preciso utilizar metais com propriedades específicas, como leveza, fácil usinagem, resistência mecânica, condutividade elétrica, entre outras, a estética também é um ponto importante a ser considerado (já que o objetivo para muitos não é apenas funcional), assim como inúmeros outros que elevam o custo de importação. Por isso, podemos concluir que essa tecnologia seria voltada apenas para a classe alta, passando extremamente longe da proposta inicial, que é a aplicação em larga escala e consequentemente, a volta a uma vida normal para a maioria das pessoas que possuem algum tipo de deficiência física e não têm condições financeiras de adquiri-la. Existem projetos que visam criar próteses com o custo mais reduzido, porém, ainda assim, nem todos poderiam ter acesso.
    Por outro lado, temos a proposta de produzir as próteses robóticas em nosso país, para que não haja o custo de importação. Seria uma solução viável, se o Brasil não tivesse como interesse exportar grande parte da matéria prima e melhorasse significativamente em termos de educação e estrutura, a fim de que a área de pesquisa tenha condições de avançar a tal nível. Por enquanto, ao meu ver, a implementação de próteses robóticas é completamente inviável no sistema de saúde brasileiro. Deve-se cuidar do que já possuímos e propor prioridades , casos com maior urgência sem solução ( o que, com certeza no momento, não é o caso das pessoas em questão ) , para que tenhamos o mínimo que a população necessita ,e então, que os horizontes sejam ampliados e possamos lidar com novas tecnologias, que seriam sim , muito bem vindas.

  27. Grupo 4: A FAVOR

    Apesar da atual situação do Sistema Público de Saúde, ainda sim, a implementação das prótese robóticas podem ajudar na economia nacional. Mesmo que a prótese robótica não devolva 100% do movimentos, há várias funções em várias áreas que ainda podem ser exercidas com movimentação mais limitada.

    Além disso, com a demanda de médicos especializados em implementação de próteses robóticas, daria ao mercado um novo ramo da medicina, assim aumentando as vagas de trabalho. O investimento na tecnologia também criaria tal expansão do mercado de trabalho. Sem contar o bem estar dos indivíduos que poderão, pelo menos em parte, retomar suas atividades do dia a dia.

    A possibilidade de um programa que ajudaria as pessoas que não pudessem pagar todo o tratamento, faria com que mais pessoas voltassem ao mercado de trabalho.
    Reconheço, porém, que tal implantação requer mais estudos, mas de médio a longo prazo, com o mercado de trabalho girando mais com uma expansão, o Brasil ainda pode crescer mais ainda em sua economia para aprimorar tal tecnologia e ampliar essa visão expansionista.

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