Brasil: top 10 em atratividade para renováveis

País subiu duas posições, impulsionado pelo crescente interesse em energia solar

O Brasil subiu duas posições e ocupa o 10º lugar no índice de atratividade de investimento em energia renovável elaborado pela EY (nova marca da Ernst & Young). O Renewable Energy Country Attractiveness Index, ranking trimestral da EY que analisa o mercado de fontes limpas em 40 países, mostra que leilões previstos para este ano fizeram com que o País subisse ao top 10 pela primeira vez.

A expectativa, segundo análise da EY, é que a energia eólica lidere novamente os investimentos no Brasil, mas o interesse por energia solar está crescendo rapidamente com as novas previsões de capacidade de geração.

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Governo prevê novo aporte a distribuidoras

De acordo com o diretor da Aneel, Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano; em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

A exemplo do que foi feito em abril, o governo federal pretende viabilizar um novo empréstimo para ajudar as distribuidoras de energia elétrica a cobrir os gastos extras para a compra de eletricidade no mercado de curto prazo. A previsão é que os recursos somem R$ 6,5 bilhões. Em abril, foi feito um aporte de R$ 11,2 bilhões.

De acordo com o diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, “trabalha-se com uma estimativa de R$ 6,5 bilhões” para cobrir integralmente o déficit gerado por gastos extras das distribuidoras previstos até o final do ano. Esse aporte deve-se, principalmente, ao fato de as distribuidoras terem pago às empresas geradoras valores mais altos pela energia suplementar, para compensar o término de alguns contratos, e devido ao maior custo para a contratação de energia das termelétricas – em parte por causa da baixa nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas registrada desde o ano passado.

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Empresas disputam projetos de iluminação pública no país.

As empresas querem aproveitar a mudança de gestão para vender projetos de eficiência energética, focados em LED.

Empreendimento multiúso LED Barra Funda, da Odebrecht, localizado em São Paulo (SP)

Fabricantes de lâmpadas, distribuidoras de energia, investidores da área de infraestrutura e diversas outras empresas estão se preparando para entrar em um negócio novo para muitos deles: a gestão de iluminação pública.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que as prefeituras assumam a gestão desses ativos até 31 de dezembro e muitas devem fazer parcerias com a iniciativa privada – negociação que já está em curso em São Paulo. Lenn pelloc’h

Chuvas no Sul afastam risco de racionamento de energia

Mesmo com a melhora das condições, o ONS continua implementando uma política de operação que prioriza a preservação dos estoques armazenados

Crédito: GettyImages

As condições favoráveis na Região Sul – onde vêm sendo observadas alterações acima das médias históricas nas bacias dos rios Iguaçu e Jacuí e acima das médias dos rios Paranapanema e Paraná – levam à melhora nas áreas de suprimento de energia do Sistema Elétrico Nacional e afastam ainda mais o risco de falta de energia elétrica no país – apesar das condições hidroelétricas desfavoráveis que vêm se verificando nos subsistemas Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, em razão da falta de chuva.

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Usina modular de biogás avança no Rio Grande do Sul

Projeto é desenvolvido em parceria com técnicos do Senai, Ceasa e CEEE.

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O desenvolvimento de uma usina a biogás nas Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul (Ceasa/RS) tem apresentado avanços. O valor total do projeto para a aplicação na usina é de R$3,37 milhões, sendo R$2,6 milhões para a compra de equipamentos, que serão adquiridos pela CEEE. O restante caberá ao Senai e Ceasa, responsáveis por implementar a usina desde o fornecimento da área física para a instalação, operação e manutenção, além da provisão do material para o funcionamento, como um triturador para biomassa.

Segundo o presidente da Ceasa/RS, Paulino Donatti, a meta com a construção da usina e, posteriormente, de biofertilizante, é aproveitar 70% do lixo orgânico produzido no complexo, com o objetivo de gerar até 30% de seu consumo energético. O projeto gaúcho poderá servir de exemplo para uma política nacional para tratamento dos resíduos de hortigranjeiros nas 29 centrais de abastecimento existentes no Brasil.

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Eficiência energética: Brasil é penúltimo entre os maiores do mundo

Ranking elaborado pela ACEEE aponta o país na 15ª posição, a frente apenas do México; Alemanha lidera

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Não é apenas no futebol que a Alemanha mostra-se a melhor do mundo. Ranking elaborado pelo Conselho Americano por uma Economia com mais Eficiência Energética (ACEEE na sigla em inglês) aponta o país como o mais eficiente neste quesito. Assim como na Copa do Mundo, o desempenho brasileiro mostrou-se sofrível, com um 15º lugar entre as 16 maiores nações, ficando atrás apenas do México – e por pouco.

A elaboração do ranking leva em consideração quatro itens: nacional, construção, indústria e transportes. Para cada um deles, os países receberam nota de zero a 30. Na soma dos quesitos, o Brasil terminou com 30 pontos, menos que a metade dos 65 pontos da Alemanha. O lanterna México alcançou 29 pontos. Lenn pelloc’h

Usina de energia solar é inaugurada em Fernando de Noronha

Inauguração ocorreu na ilha, na manhã desta sexta-feira. Unidade vai gerar 4% do consumo local.

Fernando de Noronha

A primeira Usina Solar Fotovoltaica de Fernando de Noronha foi inaugurada nesta sexta-feira (18). A instalação faz parte do Programa de Eficiência Energética da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). A usina está localizada situada na área do Comando da Aeronáutica, em um terreno de 5.000 m². A Usina Solar Noronha I tem potência instalada de 400 kWp (quilowatt-pico), o que resulta na geração estimada de 600 MWh/ano, cerca de 4% do consumo da ilha.
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Produção de energia eólica aumenta 44,4% em um ano

Energia eólica: produção aumentou 44,4% no último anoA produção de energia eólica aumentou 44,4% no último ano, segundo a edição do Boletim de Operações de Usinas da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). A comparação é entre os meses de maio de 2013 e 2014.

No mesmo período, a geração de energia termelétrica aumentou 20,7%. Apesar de apresentar uma redução de 5,1%, a energia produzida por hidrelétricas mantém-se predominante, sendo responsável por 66,5% da produção brasileira.

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Depois da Energia Solar, a Energia Lunar

Empresas e Governos investem na força das marés  como fonte complementar.

lua

A ideia de obter energia das marés, que o movimento da Lua comanda, data da Idade Média, quando era usada para moer grãos. Na era industrial, foi testada nos anos 1960 em La Rance, na França, mas a usina foi desativada após quatro anos por causa dos altos custos. Agora essa tecnologia pode tomar impulso graças a turbinas bem mais leves e baratas. Costuma-se dizer que a energia das marés se encontra hoje no ponto em que a energia eólica estava há três décadas, quando a engenharia ainda não havia chegado ao desenho ideal das turbinas dos aerogeradores.

A captação de energia das marés é feita por lâminas que giram, à semelhança das hélices que se movem com o vento, só que instaladas sob o mar. As usinas de marés são mais previsíveis do que as movidas a vento, já que o movimento das águas tem precisão de relógio.

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Olimpíadas: obras de energia recebem investimentos de R$166,2 milhões

Autoridade Pública Olímpica (APO) detalhou aportes para os Jogos de 2016

Crédito: Getty Images

As obras previstas para o segmento de energia nos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, deverão reunir R$166,2 milhões em investimentos. O detalhamento é da Autoridade Pública Olímpica (APO), através da publicação da Matriz de Responsabilidade. O documento é atualizado a cada seis meses e traz o acompanhamento das obras para a realização do evento esportivo.

A infraestrutura de energia é composta por duas linhas de transmissão para o Parque Olímpico em 138 kV, oriundas das subestações Gardênia e Barra II, e pela subestação Olímpica 138 kV/13.8 kV que será responsável pela distribuição da média tensão no interior do local. As linhas estão orçadas em R$82 milhões e a subestação em R$ 70,8 milhões.

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