A opção ainda é suja

Os Estados Unidos apostam no gás de xisto como substituto do petróleo e do carvão na fase de transição rumo às energias limpas

Enquanto o Brasil discute os rumos do petróleo na camada do pré-sal e lida com a alta do etanol, potências como os Estados Unidos correm contra o tempo para reequilibrar suas balanças energéticas sem deixar de lado as metas de redução de gases poluentes. A bola da vez é o gás de xisto, considerado um combustível até duas vezes mais limpo que o carvão mineral. Não por acaso, a revista “Time” dedicou a capa de sua edição da semana passada ao recurso natural, sob o título “Esta rocha poderia energizar o mundo”.

O maior empecilho para o gás de xisto é o seu custo, bem superior ao da concorrência. Ainda assim, o crescimento do interesse por energias limpas, somado à descoberta de novas reservas do combustível nos EUA, pode turbinar a fonte energética. Trocando em miúdos, ela é a mais forte candidata a opção número 1 na transição entre a suja era do petróleo e um futuro verde, assim como o nosso etanol. Lenn pelloc’h