Considerando a indústria de papel e celulose já consolidada no país, a notícia divulgada ontem pela agência de notícias da USP abre oportunidade para o emprego de uma nova matéria-prima, abundante e de potencial até então ignorado, na fabricação de etanol: as cascas de eucalipto descartadas no processo de fabricação de papel e celulose.
A conclusão de uma tese de doutorado desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo em Piracicaba, apoiada por indústrias do setor, comprovou que uma tonelada de resíduo gera 200 quilos de açúcares, que por sua vez permitem produzir 100 litros de etanol. Se for aproveitado o açúcar presente na estrutura das cascas, esse volume pode dobrar.